Reforma é sinônimo de bagunça.Com a reforma ortográfica da língua portuguesa não é diferente.O sétimo idioma mais falado no mundo passou no início de 2009 por sérias mudanças. Ao todo, são oito os países que têm o português como idioma oficial, Portugal, Brasil, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Angola, Moçambique, Guiné-Bissau e Timor-Leste, e mais de 230 milhões de falantes no planeta.Só no Brasil são mais de setenta milhões de pessoas. Uma reforma chata, meio complicada e para muitos estudiosos da nossa língua, desnecessaria. Incorporaram algumas letras como, k, w, e y, que já eram usadas a anos pelos brasileiros. A grande mudança ocorreu na acentuação de algumas palavras, com o novo acordo o trema desapareceu e houve a padronização do uso do hífen.Parece simples, mas para se ter uma ideia, ideia não tem mais acento.
A última reforma aconteceu em 1971 desde então nada mudou. Quem foi alfabetizado antes, que é o caso da maioria é claro, terá muita dificuldade para se adaptar. As escolas estão começando a receber os livros e os professores que são os chamados mestres, infelizmente em grande maioria, não estão por dentro das mudanças. O objetivo, ou a justificativa para a reforma segundo a ABL (Academia Brasileira de Letras), é unificar a escrita nos oito países que falam o idioma.
Nós jornalistas, temos feito cursos, participado de palestras para nos atualizarmos com a nova forma de escrever o português.Faltam menos de dois anos para 2012, quando acontece a unificação das línguas, vamos ver o que vai mudar, principalmente na mente dos brasileiros sobre a tão falada reforma ortográfica.
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